Sei que, numa pandemia, não há muitas coisas positivas😞, mas precisamos treinar nosso olhar e nosso sentindo para tentar achar algum lado positivo mesmo nos piores momentos.
O legado positivo do período desta crise sanitária, foi a instituição do “ home-office “.
Popularizou-se de forma tão inesperada, que não permitiu aos profissionais, entre eles as mulheres principalmente, o tempo necessário para se adequar às suas necessidades básicas e essenciais em seu “novo” ambiente de labor.
A ergonomia que existia no seu âmbito de trabalho, no que tange a mesas, cadeiras, monitores, iluminação, não mais existe e a tentativa de adaptação foi realizada na residência de cada um, para a realização de mais esta função.
A mulher, ao trazer para sua residência uma dupla jornada híbrida de trabalho, viu seu “modus-operandis” ser associado a muitas horas ininterruptas de labuta: horários foram estendidos além da sua rotina normal de trabalho.
Para complicar mais ainda, isto foi associado ao sedentarismo, ganho de peso e ansiedade (que vem se manifestando cada vez mais neste período) ocasionando comprometimento da saúde física e emocional das mulheres.
A realidade é a uma enorme dificuldade em enfrentar, física e emocionalmente, essa nova rotina.
Uso de celulares e laptops em ambientes não adequados como no sofá ou mesmo em cadeiras inapropriadas associado à utilização ininterrupta por várias horas, é cobrado pelo corpo através de dores, sendo o envolvimento da coluna uma regra, ocorrendo isto tanto em mulheres como nos homens.
As dores na coluna vem sendo um dos grandes vilões desse período. A postura inadequada por períodos prolongados como da região lombar, dorsal, ombros, cabeça mal posicionada, cotovelos sem apoio e retificados, podem desenvolver – ou mesmo intensificar – quadro de dores de cabeça, cervicalgia, dorsalgia, lombalgia com ou sem irradiação, ocasionando dores e contraturas musculares, levando a retificação da coluna cervical e lombar criando assim um círculo vicioso, no qual as dores cervicais, lombares e na região occipital são o resultado desta nova postura.
Algumas orientações podem e devem ser seguidas para se evitar o desenvolvimento deste quadro álgico:
Exercícios físicos regulares que fortalecem a musculatura posterior da coluna e da região abdominal para com isto melhorar a postura, devem ser realizados, acompanhados de alongamentos e exercícios de respiração.
Quanto a adaptação às condições de trabalho em casa, alguns itens devem ser priorizados:
A altura tela do computador deve estar ao nível da linha dos olhos, normalmente a partir de 75 cm do chão, a cadeira pode ter uma variação entre 47 e 57 cm de altura com uso de suporte para apoio lombar lordótico, os pés devem estar preferencialmente apoiados, o manuseio do teclado e do mouse de ser feito com os cotovelos fletidos. Devendo ocorrer interrupções das atividades a cada 30 ou 60 minutos, seguido por 10 minutos de alongamentos dos membros superiores, inferiores e da coluna.
Caso a dor, que pode estar relacionada também a fatores biopsicossociais, (principalmente neste momento de pandemia ), se manifeste ou mesmo se intensifique a recomendação é procurar um profissional especializado. Este com certeza irá orientar e avaliar seu quadro álgico.
Lembrando que em alguns casos de maior limitação funcional, nos quais a medicação analgésica não venha a produzir o alivio esperado procedimentos minimamente invasivos como bloqueios lombar facetários (infiltrações na coluna), com anestesia local, poderão ser indicados e realizados em regime de DAY CLINIC com melhora importante do quadro geral.
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